Biografia
Milla Uma “cria” do GAM
Maria Emilia de Magalhães Minhava, conhecida como Milla com muito orgulho diz “Sou uma cria do GAM”.
E natural de Porto em Portugal, radicada no Brasil há 53 anos.
ingressou no Gam
em 1998 fazendo pinturas. Ao ver e ouvir conversas sobre trabalhos em argila, sua curiosidade levou- a a fazer seu primeiro boneco que as suas colegas no Gam admiraram . A falta de conhecimentos no manuseio para conservação da escultura a fez perder sua primeira obra. Mas Milla não desistiu. Autodidata, criou suas próprias técnicas, e com a imaginação fértil que a acompanhava, seus trabalhos em terracota lhe valeram fama com medalhas de ouro e prata em inúmeras exposições que participou ou representou nosso pais no exterior.
O seu mérito foi reconhecido em 2009 quando duas peças suas em terracota foram presenteadas a Danielle Miterand e a Madona por ocasião de suas visitas ao Brasil através do Programa de Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, coordenado pela secretaria Estadual de Dessenvolvimento Econônico, Energia, Industria e Serviços, no governador Sergio Cabral
Em 2010, o Brasil foi representado com outras obras dela durante a primeira Exposição das Nações, sediada em Xangai China, com a participação de cento e oitenta e nove países, além de 57 organizações internacionais incluindo ONGs e grades corporações. Abrigando eventos culturais, artísticos e Turisticos. no meio de textos, fotos , vídeos e peças artesanais estavam as esculturas em terracota, as meninas da Milla representando o Brasil. A exposição foi visitada por mais de 73 milhões de visitantes.
Em 2012 outra obra sua ficou exposta durante as Olimpíadas no Espaço Brasil escolhida pelo Sebrae, e hoje exposta na Embaixada do Brasil em Londres.
Em 2018 a convite do Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular a rua Real Grandeza, aconteceu a exposição individual dela de grande sucesso com um banner enorme na fachada .
Suas obras estão espalhadas pelo mundo através de vendas nas exposições que participou nestes 23 anos.
Sem nunca ter se afastado do seu ninho que foi o Gam, esta sempre participando de coletivas durante as exposições promovidas pelo grupo da artistas de Maricá.
Seus trabalhos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, não a deixaram soberba. Não gosta de falar de si, em aparecer dando entrevistas ou mesmo fotos, mas lembra e até acha graça de um fato pitoresco de seus tempos de ilustre desconhecida expondo seu trabalhos nas calçadas em Copacabana. Existia uma feira de artesanato em Copacana no Lido, Como boa artesã , Milla também exponha seus trabalhos lá. Um dia, certa senhora que estava correndo na calçada, parou e olhava e olhava as esculturas de um modo que deixou Milla até com medo. Perguntou a senhora se estava interessada em alguma escultura em particular. Ela respondeu. Em todas. Vou até em casa pegar o dinheiro coloque como vendidas. Milla não acreditou muito. Mas de fato ela voltou pagou e carregou todas as esculturas.
Esta é Milla. A “Cria” do Gam.